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sábado, 19 de novembro de 2011

Reproduzindo o que há de melhor

A vida é cheia de maus e bons exemplos. Em proporções maiores ou menores, nessa ou naquela situação, o fato é que ambos existem. Porém, é comum nos determos mais nos maus exemplos. É da índole humana agir assim. Em educação, essa inclinação é mais acentuada. Nota-se isso na sala dos professores, nas rodas de amigos e mesmo em família. Costumamos comentar exemplos de alunos, filhos ou parentes com práticas reprováveis. Os casos positivos, quase não reproduzimos. Um exemplo encontra-se nas Lamentações do Profeta Jeremias. Aconteceu quando ele constatou gravíssimos erros na conduta do povo. Já o Patriarca Moisés presenciou lamentações indevidas, quando o povo se impacientou pela demora dele em descer do Monte Sinai, com as tábuas dos dez mandamentos. A física quântica aponta a existência da Lei da Atração. Segundo ela, os bons pensamentos atraem pessoas boas e bons resultados, enquanto pensamentos negativos, atraem negatividades. Se for verdade, e não mudarmos de postura, demoraremos muito a sair das lamentações em educação.

Não vai aqui nenhuma restrição ao comentário do insucesso ou a existência da própria crítica. Elas são indispensáveis. Devem existir sempre. O que precisa ser evitado é reproduzir, em demasia, os erros, enquanto os acertos pouco são reproduzidos. Certa vez, na sala dos professores de um curso superior, todos reproduziam os fracassos da vida conjugal. Quando terminou o intervalo, uma professora comentou: sou bem casada há mais de trinta anos, adoro minha vida conjugal, mas não falei porque eles não dão nenhum valor esse tipo de exemplo. Assim, a timidez em comentar um bom exemplo, produziu o seguinte dado: num intervalo de vinte minutos, o tempo dedicado a boa experiência conjugal foi zero, enquanto o insucesso conjugal ocupou 100%. É conhecida uma máxima, atribuída ao Senador Virgílio Távora, que a pessoa não deve repetir o comentário ruim, para não colaborar com quem produziu ou espalhou. A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio. Se estiver cheio de mágoas, rancores e decepções, claro que essa será a fala. Daí a necessidade urgente de alimentarmos o nosso interior com os bons exemplos. Existe, e muito, filho educado, família participativa, aluno respeitoso, professor dedicado, dirigentes e técnicos escolares que levam a sério a boa educação.

Celebre, comente e reproduza a existência dessas pessoas. Será de grande valia.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

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