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Os artigos e informações aqui contidas visam tão somente tornar as pessoas mais conscientes de si; seguras na busca do entendimento sobre o mundo, os fatos, as pessoas; acreditem mais na construção de um mundo melhor e na beleza da criatura humana. Bom proveito !

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O despertar da sensibilidade que existe em cada um

Essa semana foi riquíssima em experiência. Cada qual a mais preciosa. Todas me impressionaram muito e me conduziram à valorização dos sentimentos humanos. Começou com o lançamento de um livro de poesia. Na apresentação, destaque para a sensibilidade do autor e a beleza de suas poesias. Depois, no face, um jovem acadêmico de economia da UFC expõe a sua sensibilidade exaltando a beleza de um dia nublado. Sua narrativa é encantadora! Na praia, um amigo curitibano mostra-me as fotografias que tirou nas praias de Morro Branco. Uma chamou-me a atenção. Nada demais. Apenas dois cocos verdes, com a parte de cima aberta e cada um com um canudo, encostados um ao outro como dois seres se amando. Um toque de sensibilidade em dois seres brutos. Por fim, um jovem catador de lixo, em plena rua da aldeota. Muito educado, simpático e com aparência de pessoa feliz. Em seu “carro”, estava uma rosa que, por certo encontrou por ai. Como o sinal demorou, pude ver de perto a bela paisagem e curtir aquele momento lindo.
Essas experiências mexeram comigo. Passei um bom tempo analisando a resistência de muitas pessoas ao relacionamento superficial que teima em existir. Vi claramente um antagonismo entre o mundo moderno da tecnologia, com ênfase ao material e o pós-moderno que surge valorizando as pessoas e seus sentimentos.
Cada pessoa é dotada de sentimentos e valores humanos. Em alguns, a vida ceifou esses belos sentimentos. Em outros, houve cultivo, por isso cresceram e embelezaram o mundo. Nesse contexto, cabe a nós educadores, tanto em família como na escola, ficarmos atentos, primando pelo cultivo desses belos sentimentos e eliminando qualquer ação que venha atrofiá-los.

A nossa atuação pode ser de várias maneiras em qualquer tempo. Não precisa determinar. Tem apenas de ser urgente e envolver todas as pessoas, em qualquer que seja a circunstância. O desfio é enorme – precisamos despertar a sensibilidade que existe em cada ser humano. Agora, mão a obra. É simples, pode até começar com pequenas perguntas ao filho ou aos alunos. O que você diz da cor dessa porta? Qual a diferença entre o jogo do Brasil com a Espanha e a luta do Anderson na UFC? Por que as nuvens estão indo naquela direção? Por que o Congresso Nacional está agora agindo tão rápido? Por que tememos algumas pessoas e outras não?  Quem já presenciou o por do sol? O que mais lhe toca, a lua nova ou a lua cheia? O que você tem a dizer sobre um ônibus lotado, uma cadeira quebrada ou uma pessoa morando na rua? Andar na praia traz alguma sensação em você? E um pássaro cantando? Que diferença existe entre um sorriso, uma cara fechada e um olhar triste? Ah,como temos belas perguntas a fazer!    
José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com