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quinta-feira, 14 de junho de 2012

O NAMORO NA EDUCAÇÃO


Ninguém pode negar a preciosidade do namoro. É lindo ver uma pessoa apaixonada. Ela se torna irradiante! A vida parece que fica mais leve e o mundo mais encantador. Admiro muito, e curto bastante, quando vejo um casal de namorados. Pode ser na família, na escola, na igreja, no trabalho, na rua...,não interessa, sempre tem a minha admiração. Pode ser também, de qualquer idade. Bem no início da adolescência, no começo da juventude, na vida jovem, adulta e até mesmo na famosa idade de ouro. Não faz diferença, o fato é que a cena me encanta. Amar é algo extraordinário. É fundamental no relacionamento humano. É a essência da vida cristã. Claro, desde que seja não fingido e conduzido com respeito à pessoa, aos valores e princípios morais e éticos.
Por isso, quando diretor de colégio e de faculdade, sempre fui simpático com o namoro. Só exigia conduta adequada ao ambiente. As recomendações eram bem recebidas e acatadas pelas famílias e pelos próprios apaixonados. Poucos eram os problemas e mesmo assim, logo resolvidos. Sempre deixei claro que o local exigia conduta respeitosa e compatível com o ambiente. Era necessário práticas e costumes adequados aos padrões éticos e morais da família e da comunidade escolar. Mesmo assim, houve excessos, mas o conceito de decência acabava vencendo. Isso exigia muito cuidado, mas não é complicado. Basta procurar manter uma convivência sincera, que dê espaço ao diálogo permanente, um acerto e ajuste constante.
Se o namoro envolvesse professor(a)/aluno(a), o meu rigor era maior. Inclusive chegava a proibir. A tese era de que o profissional tinha o mundo inteiro para namorar e não devia escolher exatamente pessoa da escola que ele trabalhava. Mas, se a paixão era grande e tinha a anuências dos pais, a situação era aceitável, com algumas restrições. Não tive muito problema. Inclusive, certa vez, um coordenador discordou da minha linha de conduta. Logo abri mão quando ele me explicou a seriedade do namoro e a aquiescência dos pais. Respeitei o direito dele de se apaixonar por uma aluna. Conheço muitos casais de ex-aluna com ex-professor. Conheço também muitos casais de pessoas que eram colegas de classe ou de escola. O fato é que eu permitia e regulava “o seu funcionamento”. Aumentava o trabalho, mas, em compensação, formava uma consciência sobre conceitos e valores indispensáveis no relacionamento.
Entendo que a família e a escola não devam ser omissas e nem intransigentes. O namoro é lindo, regular é preciso. Basta ter coragem de ser educador. E pedir que Deus nos ajude.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com