Aproxima-se o segundo semestre. É chegado
o tempo de recuperar os alunos que estão com notas abaixo da média. Agora, o processo
de recuperação vai acontecer com mais intensidade.
Cada estabelecimento de ensino, com certeza,
vai administrar esse momento, rigorosamente dentro do que está previsto no seu Regimento
e na sua Proposta Pedagógica. Supõe-se que a forma de como a escola vai
proceder, já deve ter sido amplamente divulgada junto aos pais, alunos e
professores, através da Agenda e dos demais comunicados da escola.
Apesar de essa prática já ser antiga, na
verdade ela sempre vem acompanhada de questionamentos, preocupações e angústias. Isso porque, afinal
de conta, está em jogo reprovar ou promover o aluno. Por isso que, na verdade,
o processo de recuperar o aluno, tornou-se quase sempre uma questão mal
resolvida. A rigor, ninguém está plenamente satisfeito com os resultados
obtidos no processo de recuperação. Tem-se a sensação de que “podia ser
melhor”.
UM NOVO OLHAR É PRECISO.
Preliminarmente, é salutar fazer uma
análise dos preparativos e dos cuidados de Recuperação em outros segmentos. Na
MEDICINA, por exemplo, quando necessitamos recuperar a saúde, marcamos
consulta, fazemos exames, compramos remédios, passamos por uma serie de
procedimentos, até conseguir recuperar a própria saúde. Outro exemplo é na
ODONTOLOGIA. Para recuperar um dente, passamos por vários momentos. Deixamos de
trabalhar, suspendemos tudo, ficamos um bom tempo na cadeira de boca aberta,
até a conclusão de todos os procedimentos. No final, é só felicidade. O dente
foi recuperado. Na ENGENHARIA, acontece o mesmo esforço para recuperar algo que
não estava bem. Basta perceber, quando a via pública passa por processo de
Recuperação. Haja desvios e trânsito lento!
Outro sacrifício é quando precisa recuperar um carro. A mobilidade fica
prejudicada. Transtorno total em nossa rotina. Suportamos tudo isso para voltar
a ter um carro totalmente recuperado. .
Tudo isso foi dito para despertar
um novo olhar na análise da Recuperação Educacional. Com esse novo olhar, facilmente
se descobre que além de recuperar a NOTA,
é necessário entender que antes é preciso recuperar o CONTEÚDO. Para tanto, é indispensável recuperar o ALUNO. Por certo a maneira de ele
administrar os estudos e a sua vida pessoal, não está surtindo o efeito
necessário da aprendizagem. A sua rotina deve ser revista, principalmente
quanto às horas destinadas ao sono, à distração no celular, diversão,
exercícios, estudos...
Se não houver uma visão
tridimensional na análise da Recuperação Educacional, dificilmente conseguiremos
resultados exitosos. Ai continuaremos com os nossos questionamentos e
angústias, entendendo que “podia ser melhor”.
Esse é o grande desafio!!!