Boas vindas

O objetivo principal deste blog é edificar vidas.

Os artigos e informações aqui contidas visam tão somente tornar as pessoas mais conscientes de si; seguras na busca do entendimento sobre o mundo, os fatos, as pessoas; acreditem mais na construção de um mundo melhor e na beleza da criatura humana. Bom proveito !

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Prece do novo

Gosto muito de curtir bem as emoções do Natal. Leio todas as mensagens que tomo conhecimento, quer seja em cartões que recebo, em anúncios comerciais e institucionais, em faixas ou cartazes expostas em escolas e prédios. Alguns são meros chavões. Estes servem apenas para lembrar o que já vi antes, mas de qualquer forma têm o seu valor. Outros, porém, provocam grandes reflexões e, em sua maioria, trazem um novo ânimo. É o caso do que abaixo transcrevo, com o título acima, “Prece do Novo”. Li e me encantei, daí porque divido com você. Trata-se de um presente, em forma de mensagens, dado pelo O Povo aos seus leitores e assinantes. Fez-me recordar o tempo bom de convivência humana. Foi escrita pela Jornalista Ana Mary C. Cavalcante, que aqui destaco, parabenizo e agradeço. Foi publicado, com espaço na folha que envolve o jornal do dia 24. Desejo boa leitura e que você tenha um feliz e abençoado Natal. Eis o texto.
                  “O homem tem acreditado menos. Tem perdido a imaginação da infância sobre anjos e céu, tem desistido mais cedo do amor, tem negado mais o perdão. Mas não é culpa do tempo, que parece envelhecer o homem. É porque o homem tem buscado mais explicação do que sentimento. Tem buscado fora de si o que é próprio do ser.
                  O homem tem aprisionado a esperança na palavra. Tem questionado a própria fé. Tem desaprendido o abraço e se desacostumado da gentileza. E, antes que o homem se perca nesse desmundo, é urgente tomar o homem pela mão. A união é o sonho mais sonhado pelo tempo.
                  Que se somem as diferenças, em 2012, para que a humanidade se torne maior. Que se aproxime mais do que se tema. Que se façam as pazes com o próximo e com o mais distante. Que se façam as pazes com o acreditar. E que se juntem as crenças. Que os direitos não sejam luta, mas paz. E que o respeito enriqueça os aprendizados.
                  Que o amor, esquecido pelo não dizer, atrofiado pelo não manifestar, volte a existir. Como mandamento, ou como poesia, e principalmente como vida real. E que o amor seja mais forte do que a guerra. Ainda que seja outra vez uma utopia, mas que seja. Porque, como reconhece o escritor Vinicius de Moraes, para isso fomos feitos: para a esperança no milagre."



José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com