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sábado, 19 de novembro de 2011

Qual deles poderia ser seu filho ou aluno?

Amy, britânica, artista famosa, conseguiu encantar a juventude do mundo inteiro. Morreu por envolvimento com drogas. Anders, norueguense, empresário de concepção política radical, atuava contra a tolerância racial. Ficou conhecido no mundo inteiro pelo atentado, como forma de protesto, que matou na Noruega mais de 77 pessoas inocentes. Possivelmente vai ser condenado à pena máxima. Amanda, brasileira, nordestina (RN), ficou famosa por ter proferido um discurso de improviso, em defesa dos professores, durante uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa. Sua fala foi divulgada na internet e mais de 1.800.000 pessoas assistiram. Tornou-se líder e modelo de atuação cidadã. Os pais de Amy afirmaram que já esperavam, a qualquer momento, a morte da filha, pois pela vida que levava o resultado não podia ser diferente. Os pais de Anders afirmaram que não o via há mais de 15 anos e que ele em vez de matar tanta gente deveria ter se suicidado (está certo?). Os pais de Amanda..., bem..., ela não os tem. Morreram quando ela ainda era criança. Foi criada por parentes, por isso, alega, ela e sua irmã tornaram-se amadurecidas muito cedo. Não é bom fazermos sensacionalismo em cima desses fatos. Mas é de boa atitude tirar deles grandes lições. 

As três pessoas citadas passaram por família, igreja e escola. Portanto, tiveram pais, padre ou pastor, professores e especialistas educacionais. Do mesmo modo, nossos filhos ou alunos, estão crescendo e passando por nossas mãos. Ai vem a grande lição: precisamos acompanhá-los e bem. De forma competente. Com percepção aguçada. Coragem e firmeza. Sem medo de errar, embora prudentemente zelosos. Atento, sem sofrer. Presente, sem invadir. Dialogar, sem excesso, só o necessário. Entender, sem deixar de comentar os erros e exaltar os limites necessários e as responsabilidades de cada um. Se assim procedermos, os nossos filhos ou alunos poderão ser uma Amanda, ou outro personagem semelhante, mas nunca serão uma Amy, que estragou a própria vida, um Anders, que acabou com muita vida inocente. Faltou para esses o rigor que a boa educação exige. Isso pode não ser fácil, mas, com certeza, vale a pena.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

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