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quinta-feira, 9 de maio de 2013

A CORAGEM, O SILÊNCIO E A ANGÚSTIA DAS MÃES


Mãe é algo muito sublime. Falar sobre elas requer sensibilidade. Entender a profundeza de seus pensamentos, o sentido do seu silêncio, a beleza de suas deduções exige recursos especiais e nem todos nós estamos aptos a utilizá-los. Mas, graças a Deus isso é possível. Basta querer e crescer nesse sentido.
Convivi e convivo com muitas mães. De todas as idades e das mais variadas situações. Aprendi muito com elas. Nelas encontrei inspiração. Delas vieram os exemplos mais lindos de carinho, cuidado, lealdade e cumplicidade. No meu modo de entender, sem elas a vida perderia o sentido. Aliás, não haveria vida.
Desejo destacar duas mães. Ambas historicamente muito conhecidas. Uma é a mãe que compareceu perante o Rei Salomão pedindo para julgar o litígio que travava com outra mulher, na disputa de quem era verdadeiramente a mãe de determinada crianças. Salomão surpreendeu as duas, determinando que o soldado partisse a criança ao meio e desse uma banda para cada. Uma delas gostou da idéia, mas a outra, e é essa que desejo homenagear, gritou e pediu para não fazer isso. Preferia perder a criança a vê-la mutilada. Salomão deu a criança a ela e disse :você é verdadeiramente a mãe dessa criança”. 
A outra mãe que faço menção honrosa e quero homenagear neste texto é Maria, mãe de Jesus. Ela sabia que Ele era o Filho de Deus, antes mesmo dele nascer. Porém, preferiu obedecer a ordem Divina e guardou essa revelação em silêncio, bem no fundo do seu coração. Essa cumplicidade perdurou por mais de trinta anos. Guardar no coração não é fácil. Às vezes dói, mas Maria suportou muito bem. Hoje, todos nós fomos beneficiados por essa belíssima atitude de Maria. Ela não precipitou os acontecimentos. Deixou tudo acontecer conforme Deus havia dito e Jesus pode concluir a sua obra e cumprir a sua missão.
Na escola, o contato com as mães é muito intenso. Elas são presenças constantes. Ora agradecendo ou reclamando; elogiando ou criticando, mas sempre presentes. São conscientes que a escola é fundamental para a educação do filho. Sentem que sozinhas fica mais difícil cumprir sua missão de mãe. Às vezes se angustiam e é por isso que chegam até mesmo a atrapalhar o trabalho da escola.
Aproveitando a semana das mães, fica aqui o apelo a todos nós que somos operadores da educação, no sentido de que tenhamos paciência com as mães de nossos alunos. Elas precisam da nossa ajuda e clamam por alguém que as compreenda. Vamos apagar qualquer lembrança negativa que ficou em nossa mente por causa de alguma agressão por parte de determinada mãe. Perdão para elas. O momento é de compreensão e colaboração. Vamos caminhar juntos, de mãos dadas. Agindo assim, quem ganha é a educação e por via de conseqüência, o nosso aluno. Às mães com carinho, colegas educadores

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com