Boas vindas

O objetivo principal deste blog é edificar vidas.

Os artigos e informações aqui contidas visam tão somente tornar as pessoas mais conscientes de si; seguras na busca do entendimento sobre o mundo, os fatos, as pessoas; acreditem mais na construção de um mundo melhor e na beleza da criatura humana. Bom proveito !

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mudança de Moradia e de Estilo de Vida.


Mudar é uma exigência da vida moderna. Muda-se de emprego, de curso, de igreja, de cidade, de bairro, de carro, de amizades, de amor... e assim vai. Mas, às vezes, a mudança é apenas uma imposição da idade. Esse é o meu caso. Morei de janeiro de 1974 a julho de 2012, na mesma casa. Foram, portanto, 38 anos e 7 meses. Eu e Solange fomos para lá com apenas uma filha, a Andréa, mas depois nasceram os demais, Hildebrando, Eduardo e Rafael. Nessa casa, fomos felizes em todos os momentos de nossa vida. Lá curtimos a nossa vida conjugal, a infância deles, a adolescência, a juventude e a vida adulta. A casa é a nossa cara! Depois, cada um foi encontrando o seu amor, definindo a sua vida conjugal e construindo o seu novo lar. Assim, fomos devagar ficando sós. Por um bom tempo, isso não nos incomodou. Só depois é que começamos a perceber que a casa era grande demais para nós dois, mesmo tendo, a partir de 2010, a companhia extremamente agradável do Rafa e da Megan. A nossa idade foi avançando, chegamos na maturidade plena, já somos idosos. Ai, decidimos que era melhor morar em apartamento, de preferência em um condomínio bem gostoso, com uma área livre digna de se gostar. Encontramos. Amamos o amplo local e o apartamento pequeno, mas muito gostoso.
A mudança de moradia exigiu uma mudança no nosso estilo de vida. Essa foi a parte mais desafiadora. Foi um repensar total! Mais de 38 anos numa casa grande criou em nós, um tipo de estilo de vida. Agora tinha de ser construído outro, bem diferente. Conseguimos. Estamos curtindo o novo tempo. Para tanto foi necessária muita mudança: de arquivo, de móveis, de hábitos e de curtir as coisas. Não foi fácil desprender. Mas, sentimos que era necessário. Foi o que fizemos, embora em certos momentos, a angústia e a insegurança nos ameaçavam. No fim, deu tudo certo. Já estamos adaptados e felizes. Curtindo o nosso novo tempo. Considerando se tratar de uma experiência exitosa, compartilho com os meus amigos e leitores. Agradeço a Deus a Sua presença constante. O momento era delicado. Sem Ele seria impossível o acerto tão desejado. Peço que Ele ajude e abençoe a todos aqueles que precisam passar por mudanças.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A beleza da figura paterna.


Criado o primeiro casal e dada a ordem “crescei e multiplicai”, nada mais faltava. Passou a existir o primeiro pai. Imagino as primeiras dificuldades! Mas, tudo deu certo. Daí em diante haja pais nessa terra. Cada um com estilo diferente, mas todos, pais. Durante muito tempo somente a função de pai era ser provedor. Depois, passou também a exercer as funções espirituais, como que sendo o sacerdote da família. Logo teve de defender a família, passando exercer também a função militar. Progrediu para Rei e Juiz da família. Haja poder e responsabilidade. Com o surgimento da sociedade organizada, muitas  das funções foram delegadas, a família ficou menor e passou novamente a ser apenas pai. Mesmo assim, com muito poder, pois a mãe era simplesmente uma ajudadora. Com a modernidade a família sofreu grandes mudanças. A mulher era mais do que apenas mãe. Ela passou a trabalhar e ajudar no sustendo da família. Seus direitos foram ampliados. O pai teve suas responsabilidades diminuídas e seu poder dividido. Na pós-modernidade já há família que não precisa de pai.
Tudo isso foi lembrado com um único propósito – o pai, com raríssimas exceções, sempre correspondeu às exigências do seu tempo. Vejo isso na história e na minha própria história. Meus dois avôs, meu pai, meu sogro, eu mesmo, meus filhos, fomos e somos bem diferentes um do outro, mas todos nós exercemos competentemente o ser pai. Dignos de uma Medalha Olímpica de Ouro. Afirmo o mesmo com relação aos colegas dos meus filhos. Todos na faixa de 25 a 40 anos. Vejo neles uma paixão em ser pai. Acho lindíssimo vê-los indo ao médico, à escola, à igreja, nos passeios, no aeroporto, na rodoviária, nas praças e em casa cuidando maternalmente dos filhos. É impressionante como os pais correspondem aos desafios de sua época. Isso me encanta muito. E é por isso que hoje desejo abraçar carinhosamente a todos os pais e pedir que Deus, o Pai Maior, abençoe ricamente a todos eles.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Boa Preocupação


A preocupação em si, como quase tudo na vida, pode se tornar algo bom ou ruim. Depende, e muito, de sua dosagem ou do modo como é administrada. Há preocupação que é fixa e trás perturbação a ponto de produzir sofrimento. Nesse sentido, atrapalha mais do que ajuda. Jesus Cristo expos essa opinião a Marta, irmã de Maria Madalena – “Marta, saiba que Maria escolheu a melhor parte”. Procedeu do mesmo modo quando proferiu o famoso Sermão do Monte – “não andeis inquietos com o dia de amanhã”. Sobre essa preocupação doentia, fico apenas no comentário já citado. Recomendo que cada um, inclusive eu, analise se tem ou não trilhado por esse caminho.
Agora, um pouco da minha experiência com a boa preocupação. É esse tipo de preocupação que deve ocupar espaço em nossa mente. Claro que não podemos fugir da preocupação em si, pois sem ela, a vida se torna um pouco fora da realidade. Mas, é necessário que seja administrada de forma inteligente, aliás, de forma sábia. Como atitude de quem formulou um projeto e visa a um resultado. Pode ser um projeto conjugal, amoroso, profissional, espiritual, educação dos filhos, financeiro, do corpo, do lazer, do ser feliz, de ver os seus felizes e bem sucedidos e tantos outros mais. Na Bíblia existem bons textos nesse sentido. O Sábio Salomão, o Rei Davi e o próprio Jesus Cristo fizeram bons comentários sobre o assunto. Pois bem, vejamos uma área de uma boa preocupação, que vivenciei por muitos anos como pai e como colaborador das famílias de meus alunos - o namoro dos filhos. Preocupar-se em saber, de forma elegante e sincera, quem é a pessoa amada; o que ela pensa sobre diversas ideias e valores; quem são seus pais e como vivem; quais são os seus planos de vida; o que e quem pretende ser. Tudo isso e muito mais, porém calmamente, durante as convivências e diálogos ao longo do relacionamento. Mesmo com pouca idade é importante ir conversando com o filho ou a filha sobre todas essas preocupações que você tem, compartilhando e alterando com ela ou ele, à proporção que for existindo, todo os seu projeto de vida para eles sobre o namoro. A boa preocupação é dividida em gotas, em quantidade certa e em momentos programados. Tipo mesmo remédio homeopático. Requer programação, constância, paciência, equilíbrio, sinceridade, explicações, convencimento, cumplicidade, amor, amor e muito amor. 
Gostaria muito de me alongar sobre o assunto, mas vou parar por aqui. Desejo que Deus abençoe você nessa caminhada da vida, dando-lhe o dom de praticar a boa preocupação.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

sábado, 14 de julho de 2012

O Morador de rua e o Senador.


O título não é meu. O texto também não. Ambos me conquistaram. Logo que li me encantei. Pedi permissão e obtive para postar no meu blog. Trata-se do artigo publicado no Jornal O Povo de ontem, escrito por Regina Ribeiro, Editora das Edições Demócrito Rocha. Procedo dessa forma, toda vez que me deparo com matéria que me toca a alma por enaltecer a dignidade do ser humano. O presente artigo faz colocações sérias e equilibradas. Passa pelo cinema, permeia pela literatura e desemboca no cotidiano da vida. Desperta um forte apelo à reflexão sobre o que acontece em nossa volta. Eis o texto na íntegra. Bom proveito.
Caso você ainda não tenha assistido ao filme Sombras da Noite, de Tim Burton, seria algo interessante de fazer neste fim de semana. A história é simples e põe na tela um vampiro, personagem tão apreciado nos últimos anos e que se tornou best-seller com a saga Crepúsculo que dispensa comentário. O vampiro Barnabas Collins (Johnny Depp) é disparado muito, mas muito mais interessante. A trama começa 196 anos antes, quando um rapaz filho de família tradicional e rica se transforma na paixão exagerada de Angelique, uma bruxa. Barnabas encontra seu verdadeiro amor em Josette.
Angelique decide se vingar de Barnabas matando Josette e transformando-o num vampiro acorrentado num túmulo. Em dois séculos, a família Collins perde riqueza, prestígio, sobrando apenas a velha mansão que mais parece uma catedral gótica mal-assombrada.
A história começa pra valer assim que Barnabas é reencontrado por trabalhadores durante umas escavações. O vampiro sedento retoma à vida no ano de 1972 e vai em busca do que restou da família. A partir daí, a crítica mal humorada que me perdoe, o filme se transforma em pura diversão. A ambientação da década de 1970, com seus personagens e valores, é o estranho mundo onde Barnabas tentará se equilibrar. A família – ou que sobrou dela - é um perfeito desastre e exibe aqueles ingredientes da nobreza falida: todos têm apego ao dinheiro e ao que restou da fase áurea, mas há em perspectiva o desonesto por opção, os sobrinhos no limite da falta de juízo, a psiquiatra louca e uma espécie de matriarca que tenta juntar as pontas do tempo.
Burton parece gostar das sombras. Elas sempre refletem o real, mas deformando, criando ilusões e brechas para a mais completa irrealidade. Afinal de contas, o mundo da década de 1970 era estranho até mesmo para quem nele vivia. E Barnabas é semelhante a qualquer um que não entende, em qualquer época da vida, o que está acontecendo em sua volta. Que tem em comum aquela sensação de estranheza, de sobressalto quando se depara com situações improváveis. Por exemplo: que mundo tão doido é este onde um morador de rua encontra dinheiro e devolve e, no dia seguinte, um senador da República, que se deixa chafurdar no submundo do dinheiro ganho a qualquer custo, é cassado? Burton fez, sem dúvida, um filme ótimo. E hoje é sexta.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Sites de Relacionamentos – origem e adaptações.


A tecnologia assusta. As novidades são a cada instante. Em meio a essas novidades, surgiu uma que preocupou muito, e ainda preocupa, os pais e educadores. Trata-se dos sites de relacionamentos. 
Para mim, esse medo é maior do que o real.
Digo isso, porque de novidade mesmo, só tem o site (internet). O relacionamento em grupos e em locais para onde convergiam os amigos, ou parentes, sempre existiram. Podia ser na calçada da casa, na esquina, debaixo da mangueira, no bar mais próximo, na saída do colégio, nos bancos da praça ou em qualquer outro lugar. O fato é que agente passava hora e horas conversando. Nossos pais ficavam preocupados com o que e com quem estávamos conversando horas e horas. Temiam assuntos perigosos e prejudiciais. Quando tinha um “estranho” no meio, ai a coisa complicava e a preocupação era maior ainda.
As preocupações eram as mesmas de hoje: o enorme tempo destinado a conversas; o dormir tarde; a concorrência com os estudos; o conteúdo da conversa; as pessoas envolvidas; a presença de estranhos; o que estavam fazendo e tantas outras mais.
Fazendo um paralelo entre essas conversas e os sites de relacionamentos, identifiquei duas diferenças básicas. 1- a conversa passou de real para virtual, ou seja, de presencial para a distância; 2- no real ou presencial, a maior preocupação era o contato físico, embora mais fácil de monitorar, enquanto no virtual ou a distância, o acompanhamento tornou-se mais difícil por envolver pessoas distantes, desconhecidas e de cultura e valores bem diferentes.
A minha intenção ao expor essas considerações é suavizar possíveis tensões e preocupações dos pais e educadores com relação à participação dos filhos nos sites de relacionamentos. Nossos pais tiveram também tensões e preocupações com os grupos de amigos com quem nós tanta conversávamos. A conversa física, depois de algum tempo “evoluiu” para ser por carta ou por telefone. Isso tudo era exatamente o site de relacionamentos da nossa época. Nossos pais passaram por isso e nós aqui estamos inteiros e felizes. Eles e nós soubemos administrar a situação. Não vai ser diferente com relação a nós e aos nossos filhos hoje. Nós e eles também podemos administrar bem essa situação e eles, com certeza, vão seguir o seu caminho, mesmo com os sites de relacionamentos, e serão muito felizes, com as bênçãos de Deus. A convivência é algo fantástico. Educar é simplesmente algo maravilhoso. Pode ir em frente, sem medo e sem traumas. Com zelo, paciência e cuidado, tudo vai dar muito certo. Acredite.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

sábado, 30 de junho de 2012

UM MES DE FACEBOOK



       A AMIZADE VIRTUAL É REAL. EXISTE MESMO!
                             PODE ACREDITAR.

RELUTEI MUITO, MAS ACABEI CEDENDO. ENTREI NO FACEBOOK. 
NADA DE REJEIÇÃO. APENAS INSEGURANÇA POR NÃO SER PRÓPRIO DA MINHA GERAÇÃO.
MESMO SENDO IDOSO, ENTREI DE CORPO E ALMA PARA EXPERIMENTAR ESSE TIPO DE CONVIVÊNCIA.
COM UM MÊS, ESTOU ENCANTADO!
SÓ NÃO ESTOU VICIADO. O VÍCIO, SEJA QUAL FOR, SEMPRE ACABA DANDO PREJUÍZO. EVITO A TODO CUSTO.

O QUE CONSTATEI E CURTI NESSE GOSTOSO PERÍODO DE UM MÊS DE FACEBOOK ESTÃO EM PEQUENOS TÓPICOS ABAIXO:

O QUE CONSTATEI E CURTI NO MEU PRIMEIRO MES DE FACEBOOK.

1-    A afetividade claramente exposta nas expressões: “tenha uma boa noite”, “bom dia”, ou “feliz fim de semana”, “bom sono”, “durma bem” e tantas outras.
2-    A naturalidade em expor sentimentos: “ai que saudade”; “a saudade é um negócio estranho...”; “que vontade de comer uma pizza”; “estou triste”; “amanheci muito feliz”; “estou cansado, o trabalho foi puxado”.
3-    O humor para tornar a vida mais leve. Todo dia tem algo para agente rir.
4-     A variedade enooooormeeee de posicionamentos e opiniões.
5-    O respeito às pessoas, suas idéias e preocupações, mesmo divergentes.
6-    A tolerância às brincadeiras, gozações, infantilidades, irreverências...
7-    O meio ambiente levado a sério, através de fotos, frases, textos e posicionamentos.
8-    A prioridade na educação, com supervalorização e severas críticas.
9-    A defesa da cidadania, em todos os seus aspectos.
10-O combate ferrenho à corrupção.
11-A exaltação e valorização da família.
12-A fé em Deus.
13-A exposição e debate dos problemas sociais.
14-O amor pelo Brasil.
15-O zelo pela justiça.
16-A seriedade no trato dos problemas que afligem à criatura humana.
17-A coragem de criticar, com respeito, às bobagens divulgadas.
18- A rapidez com que a informação percorre e as suas reações.
19- A abrangência. Não há limite territorial e nem social.
20- O protesto. Sempre que necessário, lá vem o grito de protesto.
21- As pessoas especiais são verdadeiramente respeitadas, defendidas e amadas.
22- O clamor contra as injustiças, maldades, perseguições e maus tratos.
23- O rigor na ação fiscalizadora dos que atuam para dar segurança às pessoas. Qualquer deslize, a crítica sem piedade.
24- A espiritualidade como indispensável para o viver humano.
25- A condenação aos que utilizam a politicagem como meio de obter algo.
26- A indignação diante da impunidade, seja qual for a justificativa.
27- O amor às crianças.
28- O carinho pelos animais.
29- A sinceridade em considerar inútil algo sem graça ou sem propósito.
30- A timidez de alguns e o excesso de exposição de outros.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

quinta-feira, 28 de junho de 2012

FRASES DE EDUCADORES DO CEARÁ.


Sistematicamente, e de forma paulatina, fui selecionando pensamentos de educadores de nossa terra, expressos em pequenas frases.
Selecionei as que me tocavam mais na alma e no coração.
Agora, senti o desejo de divulgá-las em meu blog e no facebook.
O objetivo maior é compartilhar com os meus amigos aquilo que me fez muito bem, que me incentivou bastante e me serviu de guia durante toda a minha trajetória educacional.
Eis, para você meditar, a selecionada de hoje. Bom proveito.


domingo, 24 de junho de 2012

A PESSOA DO GOVERNADOR CID


     Conhecer uma pessoa e identificar o seu perfil, historicamente exigia muita aproximação. Depois, novas formas surgiram e já não é tão necessário a tal da convivência. Pode ser analisando os critérios que ela adota para definir com quem prefere andar; o modo de administrar o seu orçamento pessoal; a maneira de se relacionar com as pessoas; a postura ética; os posicionamentos diante dos problemas; a sua ideologia; sua fala; seus escritos; sua maneira de agir, de se vestir, de cuidar do seu corpo; o seu desempenho profissional, o grau de compromisso consigo próprio e com o outro. Hoje, cientificamente, já se pode definir alguém, apenas pela letra. É impressionante como a nossa letra diz tanto sobre como somos. 

A facilidade de entender o outro, apenas pela percepção obtida, até mesmo em um simples encontro, foi muito forte na pessoa de Jesus. Ele rapidamente interagia e entendia a fragilidade ou a dificuldade da pessoa. Ele logo percebeu a sinceridade e o apego aos bens por parte do moço rico; o sofrimento e angústia da mulher adúltera; a fé e o arrependimento do cobrador de impostos; a hipocrisia e a maldade dos líderes religiosos e tantos outros. Existem muito mais critérios para se conhecer melhor uma pessoa, mas os que já foram ditos são suficientes para entender o comentário que faço a seguir sobre a pessoa do nosso Governador Cid Gomes.

Não o conheço muito, mas sei bastante sobre ele. Por força, talvez, da minha formação em direito e pedagogia, somado à minha bagagem genética, desde cedo, costumo analisar o procedimento das pessoas. Considero-me um observador dos fatos sociais e das atitudes humanas. Por esta razão, fico a vontade para falar sobre a pessoa do Governador Cid Gomes, pois venho analisado a sua maneira de ser como homem público, desde Deputado, Prefeito e Governador.

O que me levou a produzir esse artigo foi a falta de menção honrosa ao que ele tem feito e as duras críticas às sua falhas. O caso mais recente foi emblemático. Aconteceu no período da inauguração da Rodovia 040, da parte que completa a pista dupla até Beberibe. A obra é algo maravilhoso. Tasso e Ciro fizeram a parte inicial e Cid continuou, devendo concluir até Aracati. Quem trafega por aquela banda sabe muito bem os benefícios da obra. Tranqüilidade para as famílias e segurança para os que trafegam. Pois bem, logo após a inauguração, nada de menção honrosa, nada mesmo. Quanto às críticas, ai sim, vieram de montão, variando do excesso(?) de foto censor à falta de detalhes para poder ser inaugurada. Não sou contra as críticas. Elas são necessárias e temos que respeitá-las. Mas, condeno a falta de menção positiva ao que foi feito. O Governo teve de produzir muitos anúncios para poder registrar a beleza do feito. Atente, pois, com independência e respeito, para o que tenho a dizer sobre a pessoa do Governador Cid Gomes.

1- É extremamente trabalhador e obstinado pelo que faz. Visita as obras e empreendimentos de sua administração, exigindo desempenho e compromisso com o cronograma. Acorda cedo, não pára durante o dia e dorme tarde. A mídia registra esse estilo do Governador.
2- Demonstra preocupação com a educação. Quando Prefeito de Sobral realizou um excelente trabalho. Os resultados logo surgiram. Sobral hoje é uma referência em educação. Está tentando conseguir o mesmo no Estado.
3- Planeja com visão de futuro e tem pressa em realizar o que planejou. O Castelão e o Centro de Eventos são bons exemplos.
4- Tem uma sólida educação financeira. Equilibra com maestria receita e despesa. A prova maior é a solidez financeira do Estado.
5- Prima pelo bom relacionamento com as pessoas. Respeita os compromissos que assume. Sofreu até o fim para tentar manter a aliança com a Prefeita.
6- É sentimental. Fica chateado quando as coisas não vão bem. É o que se percebe na opinião dos comentaristas políticos. Suas crises de enxaqueca são conseqüência desse sentimento.
7- Valoriza a sua família. Está sempre presente nas atividades da escola de seus filhos. As escolas de seus filhos podem testemunhar essa virtude.
8- Transmite sinceridade nas declarações que faz, mesmo que não agrade às pessoas. Duas provas contundentes: a) quando o índice de acidente no trânsito, durante um longo fim de semana foi alto, ele comentou em entrevista – “todos focam nas estradas e no policiamento, mas ninguém comentou a irresponsabilidade dos que vinha dirigindo com 160, 180 e até 220 km por hora”; b) na questão de consumo de droga, ele foi taxativo – “é bom não esquecer também a responsabilidade dos pais”.
9- Seus interesses como homem público estão voltados para a coisa pública. Isso está presente em toda a sua trajetória política.
10- Mesmo sendo político, prima pela honestidade e probidade administrativa. A maior prova está em seu patrimônio pessoal e na aprovação de todas as suas contas, como Prefeito, Presidente da Assembléia Legislativa e Governador.
11- Reconhece as suas fragilidades. Não esconde a sua dificuldade de deixar de fumar.
12- É durão e às vezes se excede. Verifiquei esse detalhe pelos jornalistas que registraram em suas matérias, essa maneira de ser do Governador.
13- Apesar do poder que desfruta, não demonstra arrogância, evitando sempre insultar, diminuir ou agredir as pessoas. É o que percebemos em suas entrevistas e pronunciamentos. Termino aqui no 13, em respeito ao longo namoro que manteve com o PT.

É essa aminha opinião sobre a pessoa do Governador Cid Gomes. Respeito quem pensa diferente, mas, a bem da verdade e por questão de justiça, achei por bem enfatizar o que ele fez de bom e como tem sido a sua postura no desempenho de seu madato.

Por fim, não custa nada lembrar que não dependo do governo, não sou candidato a nenhum cargo e não sou amigo particular do Governador Cid Gomes. O que estou fazendo é apenas por questão de admiração à sua pessoa. E por ser um cearense nascido e criado aqui e que tem uma forte paixão e admiração pela história e pelo jeito de ser do povo cearense.


José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O NAMORO NA EDUCAÇÃO


Ninguém pode negar a preciosidade do namoro. É lindo ver uma pessoa apaixonada. Ela se torna irradiante! A vida parece que fica mais leve e o mundo mais encantador. Admiro muito, e curto bastante, quando vejo um casal de namorados. Pode ser na família, na escola, na igreja, no trabalho, na rua...,não interessa, sempre tem a minha admiração. Pode ser também, de qualquer idade. Bem no início da adolescência, no começo da juventude, na vida jovem, adulta e até mesmo na famosa idade de ouro. Não faz diferença, o fato é que a cena me encanta. Amar é algo extraordinário. É fundamental no relacionamento humano. É a essência da vida cristã. Claro, desde que seja não fingido e conduzido com respeito à pessoa, aos valores e princípios morais e éticos.
Por isso, quando diretor de colégio e de faculdade, sempre fui simpático com o namoro. Só exigia conduta adequada ao ambiente. As recomendações eram bem recebidas e acatadas pelas famílias e pelos próprios apaixonados. Poucos eram os problemas e mesmo assim, logo resolvidos. Sempre deixei claro que o local exigia conduta respeitosa e compatível com o ambiente. Era necessário práticas e costumes adequados aos padrões éticos e morais da família e da comunidade escolar. Mesmo assim, houve excessos, mas o conceito de decência acabava vencendo. Isso exigia muito cuidado, mas não é complicado. Basta procurar manter uma convivência sincera, que dê espaço ao diálogo permanente, um acerto e ajuste constante.
Se o namoro envolvesse professor(a)/aluno(a), o meu rigor era maior. Inclusive chegava a proibir. A tese era de que o profissional tinha o mundo inteiro para namorar e não devia escolher exatamente pessoa da escola que ele trabalhava. Mas, se a paixão era grande e tinha a anuências dos pais, a situação era aceitável, com algumas restrições. Não tive muito problema. Inclusive, certa vez, um coordenador discordou da minha linha de conduta. Logo abri mão quando ele me explicou a seriedade do namoro e a aquiescência dos pais. Respeitei o direito dele de se apaixonar por uma aluna. Conheço muitos casais de ex-aluna com ex-professor. Conheço também muitos casais de pessoas que eram colegas de classe ou de escola. O fato é que eu permitia e regulava “o seu funcionamento”. Aumentava o trabalho, mas, em compensação, formava uma consciência sobre conceitos e valores indispensáveis no relacionamento.
Entendo que a família e a escola não devam ser omissas e nem intransigentes. O namoro é lindo, regular é preciso. Basta ter coragem de ser educador. E pedir que Deus nos ajude.

José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com

quinta-feira, 31 de maio de 2012

GENTILEZAS PARA SE APAIXONAR PELO LUGAR ONDE VIVE


Ao ler o Jornal O Povo de hoje, 31.05.2012, deparei-me com uma matéria que me chamou a atenção e me encantou. O objetivo dessa matéria é destacar práticas que ajudem a tornar Fortaleza uma cidade melhor de se conviver. Foi produzida pela Jornalista Ana Mary C. Cavalcante. A minha intenção em reproduzir a matéria neste blog é incentivar você a se engajar nessas práticas. Lendo, você entenderá melhor a beleza da iniciativa. Bom proveito.


Para se apaixonar pelo lugar onde vive
O grupo Consciência Limpa, que reúne voluntários pelo Facebook, fez um acordo com a natureza: todos limpam a praia, e ela continua viva por muitas e muitas gerações

Para os moços, ou melhor, para aqueles que acreditam, mudar o mundo é mais simples do que se imagina. Basta um dia domingo, um saco plástico, luvas e – principalmente - ação. E não importa o quão enorme o mundo seja, pode-se mudá-lo aos poucos, pelas beiradas. Assim provam os voluntários do grupo Consciência Limpa, mês a mês.

O grupo arregimenta voluntários pelo Facebook e vai além do virtual ao se dispor a limpar praias e parques de Fortaleza. As mãos que catam a sujeira jogada no caminho ofertam delicadeza à metrópole – quase sempre maltratada. A ideia forma consciências há dois meses e, até o fechamento desta matéria, contava 274 membros na rede social.

A turma do Consciência Limpa iniciou a ação em abril passado, com a limpeza do trecho de areia entre o Náutico Atlético Cearense e a estátua de Iracema. No último dia 6, os voluntários aportaram entre as barracas da Praia do Futuro. E assim vão, também pelos parques da cidade, na manhã do primeiro domingo de cada mês.

O idealizador do grupo quer alcançar, ainda este ano, o Parque do Cocó e a praia da Leste-Oeste. Além de uma vaga na universidade. Sim, o coordenador do Consciência Limpa é bem jovem (tem 17 anos) e garante que concilia os estudos, o trabalho como modelo e o cuidado com o mundo. “Só precisa ter vontade”, afirma Lucas Moreira Victor que, desde os 13 anos, tem uma segunda identidade: a de protetor dos animais, reconhecida pela União Internacional Protetora dos Animais (Uipa).

Esse “gene” ambientalista se desgarrou da hereditariedade, não tem nada a ver com exemplos de pais alternativos. “Eu acordei, de uma hora pra outra, e disse: ‘Vamos ser útil, né?’”, contrapõe Lucas.

Ele “pescou” a iniciativa de projetos como o Praia Limpa, desenvolvido no Rio de Janeiro, e postou no Facebook. Muitos curtiram: inclusive, um senhor de 60 anos, duas senhoras que aproveitavam o domingo de praia e se juntaram ao mutirão, os surfistas, um rapaz da Bélgica... “Divulgo na internet e vai quem quer”, convida.

A ação tem a ver com todos. “Nosso objetivo principal não é só limpar a praia, é a conscientização. E nossa maneira de conscientizar é agir”, costura Lucas. “Acredito muito nas pessoas. E o que tem que mudar é a consciência”, completa o estudante.

Nesse sentido, o grupo direciona o alvo para as novas gerações. “O jovem é um formador de opinião e faz as grandes revoluções da sociedade”, defende João Pedro Gurgel, 18, estudante de Engenharia de Energias e Meio Ambiente na Universidade Federal do Ceará. João entrou para a turma do Consciência Limpa pelo Facebook, justamente, porque “parte de uma atitude jovem, de pessoas que têm compromissos”.

Além disso, soma João, “o movimento é muito bacana porque você conhece gente de diversas áreas. E a gente pode ter várias visões do assunto meio ambiente”. A cidade também vai se mostrando diferente, pela união de cada um. “Praia é um contato muito legal com a natureza. Que esse ambiente seja conservado e que meus filhos tenham a oportunidade de conhecer a Fortaleza bonita”, projeta João Pedro.

É nesse ponto que a ação quer chegar. Em um futuro mais próximo e mais pleno, onde – como reinventa a canção – “areja um vento bom”. Para João Pedro, que considera Fortaleza ainda charmosa, “a gente pode melhorar muita coisa e se apaixonar mais pelo local onde vive... E é como diz aquela frase: ‘Meu trabalho é uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor’”.

A delicadeza, por si, aproxima. “Saber que contribuiu para a sociedade e para a qualidade de vida das pessoas é muito gratificante. Isso até serve para a pessoa se sentir mais próxima do lugar”, conclui o universitário.