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quarta-feira, 6 de março de 2013

A VIDA EM CONDOMÍNIO.



É consenso entre os estudiosos do comportamento humano que a vida em condomínios é um excelente laboratório para o exercício da cidadania. Fica entre a família, que é o ambiente mais importante para crescimento pessoal, e a sociedade, campo mais amplo para a aprendizagem.
A importância da vida em condomínio é patente. Nele busca-se o viver da melhor forma possível. É lá que se encontra o nosso ninho, que é a própria família, estreitamente ligado a uma árvore, que é o condomínio. Ambos são por demais importantes. Zelar por eles se torna algo prioritário.
A convivência em condomínio é regulada por uma Convenção e um Regimento, ambos aprovados pelos condôminos. Neles são contemplados princípios básicos que nortearão as políticas, normas e regras de convivência, que entendemos ser o melhor para todos. Elege-se um Síndico para conduzir bem essa pequena vida comunitária.
Há condomínios que exageram em suas determinações. Às vezes as exigências têm como foco mais a finalidade policialesca do que a de guardadora. Quanto não é a composição do Condomínio é, às vezes, o Síndico que tem atuação com excesso de rigidez. Nesses casos, a vida em comum se torna complicada.
Ainda bem que há Condomínios e Síndicos que são um primor de respeito aos condôminos e de cuidados em proporcionar uma vida comunitária prazerosa. O foco deles é sempre a boa convivência. Buscam a felicidade plena através de uma atuação firme e, acima de tudo, educativa.  Têm consciência que o condomínio é o melhor laboratório para o exercício da plena cidadania.
É oportuno destacar alguns aspectos que podem ajudar no aperfeiçoamento da vida em condomínio.
1-    É fundamental ter obediência total às normas preestabelecidas. Não importa qual. Todas devem ser respeitadas. Por mais simples que sejam: não pisar na grama; não jogar lixo no chão; não entrar molhado no elevador; não buzinar para entrar ou sair do prédio; não ultrapassar a velocidade de 10km; não gritar demasiadamente, mesmo nas horas ou locais de lazer; deixar o local requisitado limpo logo após a sua utilização e tantos outros mais.
2-    Podem ser feitas críticas e sugestões ao Síndico, mas não esquecer também de dar uma palavra de apoio e incentivo. Ele precisa sentir que não está só, principalmente quando tiver de ser rigoroso, caso alguém não se disponha a obedecer as norma ou atender ao solicitado.
3-    Nunca esquecer que estamos no mesmo barco e que juntos, podemos adquirir um estágio de convivência dos mais excelentes. Queremos ser felizes e essa felicidade passa por morar bem. Por isso, mesmo contra a nossa vontade, em alguns momentos, ceder é necessário. Nada justifica o desrespeito às regras de convivência social. Elas existem para facilitar a vida de cada um. Passar por cima delas só faz atropelar o bem estar coletivo.
4-    Devemos redobrar a atenção às crianças, adolescentes e jovens. Eles encantam e dão vida ao ambiente. Como é lindo ver crianças, adolescentes e jovens em um vai e vem impressionante. Eles expressam alegria, força e juventude. São todos diferentes e comuns ao mesmo tempo. Estão em formação. Para eles e para nós, a grande lição da vida é: tudo tem regras e limites. Aprender a respeitá-los é de fundamental importância para o desenvolvimento e sucesso pessoal. Não é só em convivência social. Na alimentação, no sono, nos estudos, nas amizades e tantos outros aspectos da vida existem regras e limites. Quem desobedece não fica impune. O prejuízo e o estrago virão, mais cedo ou mais tarde, e a conta é alta. Por isso, é bom aprender cedo a não “passar por cima” das normas e dos limites.
5-    Desrespeitar uma regra ou limite é desrespeitar também um princípio. Os princípios são fundamentais para a existência humana. Quando uma pessoa, por comodidade pessoal, deixa a algo prendendo a porta do elevador, não desrespeita apenas a uma regra, mas também ao princípio de facilitar a mobilidade, o ir e vir das pessoas. Do mesmo modo, quando uma pessoa transita molhada pelo pátio e corredores, não está apenas desrespeitando uma regra. Está desrespeitando o princípio de segurança das pessoas, o que acaba provocando acidente, mutilando vidas.
Como se percebe, nada é por acaso. Tudo tem um sentido na vida.
                                                                
José Milton de Cerqueira
Educador e Advogado
jmcblogger@gmail.com  



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